Lendas III
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Lendas e Mitos do Folclore Brasileiro

 

                           O MUIRAQUITÃ

                         Conta a lenda que há 400 ou 600 anos existia na região Amazônica uma tribo formada somente por mulheres. As Icamiabas eram guerreiras e tinham fama de bravas e invencíveis lutadoras.

                                    Caçavam, lutavam, adoravam seus deuses e não necessitavam da presença masculina. Com o tempo, ficaram conhecidas como as Amazonas. Porém, para que a tribo se expandisse, em determinadas épocas, nas festas, era permitida a entrada de homens de tribos vizinhas.

                                    Os casamentos se realizavam na últimas noites. As mulheres caminhavam até as margens dos lagos, cantando, e mergulhavam para encontrarem-se com a Mãe Muiraquitã. De suas mãos recebiam uma substância de cor verde, onde esculpiam pequenas figuras  e as entregavam aos maridos como amuletos para protegê-los de diversos perigos: os muiraquitãs.

                                          Com o nascimento das crianças, os meninos eram mortos e as meninas eram educadas para a guerra.

                                    Até hoje os muiraquitãs são encontrados na região, sem que ninguém saiba explicar de onde vieram.

 

 

 

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                                             A  IARA

                        Sentado à beira de um rio, um solitário pescador, com suas manobras para pegar o peixe, escuta despreocupado o agradável som do leve bater do vento sobre as folhas das árvores.

                                       De repente, ouve um canto sedoso e o barulho de um corpo caindo na água. Sabendo que não existe ninguém pelas redondzas, tem a certeza da presença de uma figura que, ao mesmo tempo, além de ser bela, é terrível. Foge desesperadamente, com medo de encontrar Iara.

                                        Ele conhece o destino de quem atende ao seu chamado: totalmente encantados por sua figura, os pobres homens se deixam arrastar para as profundezas do rio, tendo como único destino a morte.

                                        Iara surge nos rios chamando os homens para amá-la em seu reino. Dizem que seus corpos são encontrados após alguns dias, com a boca dilacerada pelas piranhas - marcas dos beijos de Iara.

                                        Pobre dos homens! Se as mulheres o Boto ama, os homens a Iara mata.

         

 

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                                               O BOTO

                   Uma festa numa cidade à beira de um rio... Uma noite estrelada e com um belíssimo luar ... Um casal dançando ... ele, muito elegante, com a pele clara, o corpo bem feito, o rosto bonito e um grande chapéu na cabeça. Ela, com o coração batendo rapidamente, paralisada por tamanha beleza.

                                       Ninguém jamais o viu. Mas, como dança! Bebe, e não fica bêbado! E ele a leva para experimentar momentos inesquecíveis de amor. Depois, desaparece. Às vezes, ele volta; mas na maioria das vezes, não.  O boto, um golfinho que vive nos rios do Norte do Brasil, vira gente para amar as  mulheres que encontra pelo caminho. A única coisa que resta são seus filhos, deixados nas barrigas das mulheres.

                                        Ele tem a fama de ser grande amante das índias, que são surpreendidas em seus banhos de rio. em outros momentos, persegue canoas em que viajam mulhertes, chegando a virá-las em busca de susas presas. Mas o Boto é romântico. Ele não as mata. Só as ama.

 

Estas  lendas  foram retiradas do livro Lendas e Mitos do Folclore Brasileiro, adaptação de texto de Valquiria Della Pozza - EDITORA RIDEEL LTDA)

 

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